Inicialmente, “Conspiração à Deriva” consistiu em observar e registrar diariamente o traçado branco deixado por aviões no céu, os chamados Contrails. Esses registros foram então conciliados com conteúdos da internet, como documentários sobre o assunto, e registros de internautas. Com tantas imagens em fotografia e vídeo desse efeito visual no céu, gerou-se um arquivo conduzido pelo fenômeno natural do Contrail (abreviação do inglês de trilha de condensação) e pela teoria da conspiração chamada de Chemtrail (rastro químico). Essa teoria defende que os rastros químicos na verdade são gases tóxicos que estão sendo pulverizados na atmosfera como parte de planos secretos de agências nacionais de pesquisas espaciais, como a NASA. O objetivo dessa pulverização seria o controle do clima, controle populacional, entre tantos outros que visam estabelecer a nova ordem mundial. Os pesquisadores que defendem a teoria da conspiração, há algum tempo, passaram a veicular vasto conteúdo na internet, utilizando-a como plataforma de denúncia e difusão desse conhecimento. A partir daí, uma série de lendas e mitos juntos a registros de experiências reais levantam questões sobre o que de fato é real e o que é ficção.
Para os primeiros trabalhos da série "Conspiração à Deriva", realizei desenhos de pulverizadores sobre os aviões que soltam fumaça no céu.
Para os primeiros trabalhos da série "Conspiração à Deriva", realizei desenhos de pulverizadores sobre os aviões que soltam fumaça no céu.
Sem Título 1 (série Conspiração à Deriva). Lápis dermatográfico e grafite sobre fotografia impressa em papel algodão.
Sem Título 1 (série Conspiração à Deriva). Lápis dermatográfico e grafite sobre fotografia impressa em papel algodão.
Sem Título 1 (série Conspiração à Deriva). Lápis dermatográfico e grafite sobre fotografia impressa em papel algodão.