VERSO (2008)

Ações bastante gestuais utilizando caneta esferográfica preta e grafite sobre papel deram início às primeiras experimentações em desenho, no final de 2007. Quanto mais eu riscava aquele espaço em branco, mais possibilidade ele me apresentava e quando nós quatro, eu, ele, o grafite e a caneta nos enfrentávamos, mais munição produzíamos e o embate não podia parar. Logo, os rasgões e as grossas texturas surgiam tanto na frente como no verso do papel, desfazendo imediatamente essas noções na medida em que eu me apropriava de ambos. De um lado, o que expõe o desenho, há um registro marcante da ponta e da tinta da caneta em meio a delicadas figuras feitas à grafite, do outro, uma presença...